quinta-feira, 26 de julho de 2012

" SE NÃO TIVERES DISCERNIMENTO "








Podes adquirir vasta cultura, mas se não tiveres discernimento, não conquistarás a luz da sabedoria.

Podes amealhar muitos bens materiais, mas se não tiveres discernimento, não utilizarás convenientemente os recursos de que dispões.

Podes desfrutar invejável saúde, mas se não tiveres discernimento, como conseguirás conservá-la por muito tempo?

Podes usar corretamente o verbo, mas se não tiveres discernimento, não dominarás os segredos da palavra.

Podes ser médium de excelentes possibilidades, mas se não tiveres discernimento, não servirás aos elevados propósitos do bem.

Podes ter ótima acuidade visual, mas se não tiveres discernimento, não enxergaras o essencial.

Podes formar rara coleção de livros, mas se não tiveres discernimento, não assimilarás o conteúdo de suas páginas.

Podes expressar-te em diversos dialetos, mas se não tiveres discernimento, não falarás o idioma da compreensão.

Podes viver com várias pessoas, mas se não tiveres discernimento, não conviverás com nenhuma delas.

Podes conhecer o mundo inteiro, mas se não tiveres discernimento, não conhecerás a ti mesmo.

O discernimento é o alicerce seguro sobre o qual devemos edificar o castelo de nossos ideais e aspirações de ordem superior.

E ninguém o possuirá sem entregar-se ao exercício constante da humildade, da reflexão e do trabalho desinteressado, em contato diário com os sofredores.




Irmão José

Psicografada pelo médium Carlos A. Bacelli - Uberaba -MG

segunda-feira, 23 de julho de 2012

" CUIDADO "

“Cuidado, vós cujo veneno do egoísmo se transveste no mel da vaidade e das paixões a docificar a tua boca.

Cuidado vós cujos olhos estão cegos pelo véu do oportunio e do poder, te tornando incapaz de ver o que está diante de teus olhos.

Cuidado vós que abres os ouvidos apenas para ouvir a doce melodia que te apraz, os tornando surdos diante dos conselhos inspiradores.

Sabei que estais em caminhada purificadora, rumo a tua perfeição e se as oportunidades amáveis não forem suficientes para te convencerem das mudanças necessárias para teu progresso a vida te trará toda dor necessária ao teu aprendizado, assim como o ferreiro molda o aço a base de fogo e pancadas, transformando o aço rude em peças uteis e nas mais belas obras de arte, assim também te fará a tua vida.

Não espereis que a dor te visite, apressa-te a corrigir as falhas de teu próprio coração, aprendeis com os erros já cometidos por ti e por teus irmãos, purifica-te antes que o fogo e o martelo te alcancem”.





 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

" OS NOSSOS TALENTOS "







Havendo subido com seus discípulos ao monte das Oliveiras, dias antes de ser crucificado, disse-lhes o Mestre: "O Senhor age como um homem que, tendo de fazer longa viagem fora do seu país, chamou seus servidores e lhes entregou seus bens. Depois de dar cinco talentos a um; dois a outro e um a outro, segundo a sua capacidade, partiu imediatamente. Então, o que recebera cinco talentos foi-se, negociou com aquele dinheiro e ganhou outros cinco. O que recebera dois, da mesma sorte, ganhou outros dois; mas o que apenas recebera um, cavou na terra e aí escondeu o dinheiro de seu amo. Passado longo tempo, o senhor daqueles servos voltou e os chamou as contas. Veio o que recebera cinco talentos e lhe apresentou outros cinco, dizendo. - Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão, além desses, mais cinco que lucrei. Respondeu-lhe o amo: - Bem está, servo bom e fiel, já que foste fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei a intendência das grandes. Entra no gozo de teu Senhor. O que recebera dois talentos, apresentou-se a seu turno e lhe disse: - Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão, além desses, dois outros que ganhei. E o amo: - Servidor bom e fiel, pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras. Compartilha da alegria do teu senhor. Veio em seguida o que recebera apenas um talento e disse: - Senhor, sei que és severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste, por isso, como tive medo de ti, escondi o teu talento na terra; eis, aqui tens o que é teu. O homem, porém, lhe respondeu: - Servidor mau e preguiçoso, se sabias que ceifo onde não semeei e que colho onde nada pus, devias pôr o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, a fim de que, regressando, eu retirasse com juros o que me pertence. E prosseguiu: Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele e dêem-no ao que tem dez talentos, porquanto, dar-se-á a todos os que já têm e esses ficarão cumulados de bens. Quanto àquele que nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo o que pareça ter; e seja esse servidor inútil lançado nas trevas exteriores, onde haverá prantos e ranger de dentes" ( Mateus, 25 :14 a 30 ).


Essa parábola do mestre nos leva a um momento de profunda reflexão,

Quais seriam os talentos confiados a nós pelo nosso senhor e o que temos feito deles ??
Seriam esses talentos a nossa paciência com os irmãos que nos cercam, a humildade e entendimento para sabermos que não somos perfeitos e com isso não possuímos a verdade suprema e absoluta, a nossa mansidão diante das desavenças da vida, a nossa quietude diante das agressões sofridas, o nosso amor, diante das ingratidões do cotidiano, a nossa fé, diante das injustiças sofridas, a nossa perseverança, diante das dificuldades ??
Seriam esses talentos as oportunidades de auxiliarmos os nossos irmãos menos afortunados, a palavra amiga expressada num momento de dor alheia, o agasalho que veste as crianças, o pão que alimenta os pobres, a nossa sensibilidade com o sofrimento do próximo??

Todos nós vivemos incessantemente buscando o nosso próprio crescimento, seja ele profissional, buscando novos empregos, novos recursos, novas oportunidades de vivermos melhor e com mais facilidades, as vezes de forma desorientada, buscamos sempre a nossa satisfação em coisas na maioria das vezes não tão necessárias quanto acreditamos ser, e assim permitimos que a vida passe por nós sem que tenhamos passado por ela, esquecendo que ascenderemos juntos, indo em direção a Deus nosso pai, e no momento do ajuste de contas com o nosso senhor não teremos lucrado com os seus talentos, quando muito teremos perdido o que nos foi confiado.

Reflitamos sobre isso...