terça-feira, 23 de dezembro de 2014

" NATAL "





 
Diante do bolo iluminado, abraças, feliz, os entes amados que chegaram de longe...

Ouves a música festiva que passa, de leve, por moldura de harmonia às telas da natureza...

Entretanto, quando penetrares o templo da oração, reverenciando o Mestre que dizes amar, mentaliza o estábulo pobre.

Ignoramos de que estrela estaria chegando o Sublime Renovador, mas todos sabemos em que ponto da Terra começou ele o apostolado divino.


Recorda as mãos fatigadas dos tratadores de animais, os dedos calosos dos homens do campo, o carinho das mulheres simples que lhe ofertaram as primeiras gotas do próprio leite e o sorriso ingênuo dos meninos descalços que lhe receberam do olhar a primeira nota de esperança.

Lembra-te do Senhor, renunciando aos caminhos constelados de luz para acolher-se, junto dos corações humildes que o esperavam, dentro da noite, e desce também da própria alegria, para ajudar no vale dos que padecem..

Contemplarás, de alma surpresa, a fila dos que se arrastam, de olhos enceguecidos pela garoa das lágrimas.

Ladeando velhinhos que tossem ao desabrigo, há doentes e mutilados que suspiram pelo lençol de refúgio na terra seca.

Surgem mães infelizes que te mostram filhinhos nus e crianças desajustadas para quem o pão farto nunca chegou.

Trabalhadores cansados falam do abandono e jovens subnutridos se referem ao consolo da morte...

Divide, porem, com eles o tesouro de teu conforto e de tua fé e nos recintos de palha e sombra a que te acolhes, encontrarás o Cristo no coração, transfigurando-te a vida, ao mesmo tempo que, nos escaninhos da própria mente, escutarás, de novo, o cântico do Natal, como de repetido na pauta dos astros:


- Glória a Deus nas alturas e boa vontade para com os homens!

 

Chico Xavier


terça-feira, 14 de outubro de 2014

"A ÚLTIMA TENTAÇÃO"


Dizem que Jesus, na hora extrema, começou a procurar os discípulos, no seio da agitada multidão que lhe cercava o madeiro, em busca de algum olhar amigo em que pudesse reconfortar o espírito atribulado...

Contemplou, em silêncio, a turba enfurecida.

Fustigado pelas vibrações de ódio e crueldade, qual se devera morrer, sedento e em chagas, sob um montão de espinhos, começou a lembrar os afeiçoados e seguidores da véspera...

Onde estariam seus laços amorosos da Galileia?...

Recordou o primeiro contato com os pescadores do lago e chorou.

A saudade amargurava lhe o coração.

Por que motivo Simão Pedro fora tão frágil? Que fizera ele, Jesus, para merecer a negação do companheiro a quem mais se confiara?

Que razões teriam levado Judas a esquecê-lo? Como entregara, assim, ao preço de míseras moedas, o coração que o amava tanto?

Onde se refugiara Tiago, em cuja presença tanto se comprazia?

Sentiu profunda saudade de Filipe e Bartolomeu, e desejou escutá-los.

Rememorou suas conversações com Mateus e refletiu quão doce lhe seria poder abraçar o inteligente funcionário de Cafarnaum, de encontro ao peito...

De reminiscência a reminiscência, teve fome da ternura e da confiança das criancinhas galiléias que lhe ouviam a palavra, deslumbradas e felizes, mas os meninos simples e humildes que o amavam perdiam-se, agora, à distância...

Recordou Zebedeu e suspirou por acolher-se-lhe à casa singela.

João, o amigo abnegado, achava-se ali mesmo, em terrível desapontamento, mas precisava socorro para sustentar Maria, a angustiada Mãe, ao pé da cruz.

O Mestre desejava alguém que o ajudasse, de perto, em cujo carinho conseguisse encontrar um apoio e uma esperança...

Foi quando viu levantar-se, dentre a multidão desvairada e cega, alguém que ele, de pronto, reconheceu.

Era a mesmo Espírito perverso que o tentara no deserto, no pináculo do templo e no cimo do monte.

O Gênio da Sombra, de rosto enigmático, abeirou-se dele e murmurou:

Amaldiçoa, os teus amigos ingratos e dar-te-ei o reino do mundo! Proclama a fraqueza dos teus irmãos de ideal, a fim de que a justiça te reconheça a grandeza angélica e descerás, triunfante, da cruz!... Dize que os teus amigos são covardes e duros, impassíveis e traidores e unir-te-ei aos poderosos da Terra para que domines todas as consciências. Tu sabes que, diante de Deus, eles não passara de míseros desertores...

Jesus escutou, com expressiva mudez, mas o pranto manou-lhe mais intensamente da olhar translúcido.

Sim – pensava –, Pedro negara-o, mas não por maldade. A fragilidade do apóstolo podia ser comparada à ternura de uma oliveira nascente que, com os dias, se transforma no tronco robusto e nobre, a desafiar a implacável visita dos anos. Judas entregara-o, mas não por má-fé. Iludira-se com a política farisaica e julgara poder substituí-lo com vantagem nos negócios do povo.

Encontrou, no imo dalma, a necessária justificação para todos e parecia esforçar-se por dizer o que lhe subia do coração.

Ansioso, o Espírito das Trevas aguardava-lhe a pronúncia, mas o Cordeiro de Deus, fixando os olhos no céu inflamado de luz, rogou em tom inesquecível:

Perdoa-lhes, Pai! Eles não sabem o que fazem!...

O Príncipe das Sombras retirou-se apressado.

Nesse instante, porém, ao invés de deter-se na contemplação de Jerusalém dominada de impiedade e loucura, o Senhor notou que o firmamento rasgara-se, de alto a baixo, e viu que os anjos iam e vinham, tecendo de estrelas e flores o caminho que o conduziria ao Trono Celeste.

Uma paz indefinível e soberana estampara-se-lhe no semblante.

O Mestre vencera a última tentação e seguiria, agora, radiante e vitorioso, para a claridade sublime da ressurreição eterna.
 
 
 
 
Do livro Contos e Apólogos, pelo Espírito Irmão X, médium Francisco Cândido Xavier
 

terça-feira, 7 de outubro de 2014

" PENSAMENTO ESPÍRITA "


Qualquer de nós, quando não desculpe agravos recebidos;

quando não se coloque no lugar do ofensor para sentir-lhe as tentações e justificar-lhe, de algum modo, as fraquezas;

quando não pronuncie sequer uma frase de tolerância para com as faltas alheias;

quando se disponha a louvar exclusivamente os amigos, sem ver as qualidades nobres dos adversários;

quando retribui vergastada por vergastada ou prejuízo por prejuízo;

quando conserve rancor ou ressentimento contra a pessoa de alguém;

quando não encontre motivos para o exercício da benevolência e da paz;quando critique ou injurie;

quando nada faça para desfazer incompreensões e aversões;

quando critique ou injurie;

qualquer de nós que adote semelhante comportamento está desconhecendo a própria natureza e tornando-se, com isso, mais profundamente suscetível à influência do mal, requisitando, em regime de urgência, o apoio da simpatia e o amparo da oração.
 
 
Do livro Coragem, pelo Espírito Albino Teixeira, médium Francisco Cândido Xavier

 


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

" POSSÍVEL E IMPOSSÍVEL "


 
 
Acalma-te e serve. 
Não fizeste o Sol que te ilumina. 
Não fabricaste o ar que respiras. 
Não criaste o solo em que te apóias. 
Não teceste a vestimenta das flores que te rodeiam. 
Não pares de trabalhar. 
A vida te pede o bem que se te faça possível. 
O impossível virá de Deus.  



 

Do livro: Recados do Além, pelo Espírito Emmanuel , médium Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 22 de julho de 2014

"ANSEIO DE AMOR"


Quando me vi, depois da morte,
Em, sublime transporte,
E reclamei contra a fogueira
Que me havia calcinado a vida inteira
Pela sede de amor ...
 

Quando aleguei que fora, em toda estrada,
Folha ao vento,
Andorinha esmagada
Sob o trator ao sofrimento....
Quando exaltei a minha dor,
Mágoa de quem amara sempre em vão,
Farta de incompreensão....

 

Alguém chegou, junto de mim,
E disse assim:
— Maria Dolores,
Você que vem do mundo,
E se diz
Tão cansada e infeliz,
Que notícias me dá do vale fundo
De provação,
Onde a criatura de tanto padecer
Não consegue saber
Se sofre ou não?
 

Você que diz trazer o seio morto,
Que me pode falar
Dos meninos sem pão e sem conforto,
Das mulheres sem lar,
Dos enfermos sozinhos,
Que a febre e a fome esmagam nos caminhos,
Sem sequer um lençol ou a bênção de uma prece,
Dando graças a Deus, quando a morte aparece?!...
 

Você, Maria Dolores,
Que afirma haver amado tanto
E que deve ter visto
O sacrifício e o pranto
De quem clama por Cristo,
Suplicando o carinho que não tem,
Que me pode contar daquelas outras dores,
 

Daquelas outras aflições
Dos que choram trancados em manicômios e prisões,
Buscando amor, pedindo amor,
Exaustos de tristeza e de amargura,
Como feras na grade,
Morrendo de secura,
De solidão, de angústia e de saudade?!...
 

Bem-querer!... Bem-querer!...
Ai de mim, que nada pude responder!
Que tortura, meu Deus, a verdade, no Além!...
Calei-me, envergonhada...
Eu que apenas quisera ser amada,
Não amara a ninguém...
 
 
Do livro: Antologia de Espiritualidade, pelo espírito Maria Dolores, médium: Francisco Cândido Xavier.
 

terça-feira, 15 de julho de 2014

"EM PRECE A JESUS"


 
 
Senhor Jesus!


Divino condenado sem culpa!...


Enquanto Te rememoramos o madeiro de ignomínia, lança Tua benção sobre nós, os que nos enfileiramos, junto à rebeldia do Mau Ladrão...


Tu que Te confiaste à extrema renúncia pelos que padeciam na miséria, não Te esqueças daqueles que ainda estendem na Terra o sofrimento e a ignorância, a fome e a nudez!


Muitos, ó Eterno Benfeitor, Te rogarão socorro para os que foram relegados à intempérie, entretanto, nós sabemos que a Tua presença sublime aquece todos os que foram abandonados à noite da provação e, por isso, rogar-Te-emos abrigo para as mãos que erguem templos em Tua memória, esquecendo fora das portas os que soluçam de frio.


Ah! Senhor! quantos Te pedirão pela ovelha estraçalhada, longe do aprisco!... Nós, no entanto, não desconhecemos que o Teu olhar vela, poderoso e vigilante, ao pé de todos os vencidos, convertendo-lhes a dor em pão de Tua graça, nos celeiros da eterna vitória!... Suplicar-Te-emos, assim, abençoes o lobo que se julga triunfante.


Mestre da Cruz, compadece-Te, pois, de todos nós, os que Te buscamos com a oração do arrependimento, crucificados ainda no madeiro de nossa crueldade, algemados ao cárcere de nossos próprios crimes garroteados pelas recordações dolorosas que nos entenebrecem a consciência!


Ampara-nos, Senhor, a nós, os que abusamos da inteligência, os que exploramos as viúvas e os órfãos, os que deliberadamente fugimos ao amor que nos ensinaste!...


Excelso Benfeitor, estende sobre nós Teu olhar compassivo, Tu, Senhor, que, enquanto recebias as manifestações de solidariedade e apesar das mulheres piedosas de Jerusalém, pensavas em como haverias de converter a fraqueza de Pedro em resistência e como haverias de levantar o espírito de Judas, nosso irmão!...
 

Ó Senhor, compadece-Te, ainda, das cruzes que talhamos, das aflições criadas por nós mesmos e lança do lenho que não merecias, o Teu olhar de perdão sobre as nossas dores, para que sejamos, ainda, hoje como ontem, aliviados por Tuas sublimes palavras: – “Perdoa-lhes, meu Pai, porque efetivamente não sabem o que fazem”.
 
 
Do livro À Luz da Oração, pelo Espírito Cerinto, médium Francisco Cândido Xavier.
 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

" ANOTE HOJE "


 
 
Anote quanto auxílio poderá você prestar ainda hoje. Em casa, pense no valor desse ou daquele gesto de cooperação e carinho.

No relacionamento comum, faça a gentileza que alguém esteja aguardando conforme a sua palavra.

No grupo de trabalho, ouça com bondade a frase menos feliz sem passá-la adiante.

Ofereça apoio e compreensão ao colega em dificuldade.

Estimule o serviço com expressões de louvor.

Quanto puder, procure resolver problemas sem alardear seu esforço.

Em qualquer lugar, pratique a boa influência.

Desculpe faltas alheias, consciente de que você também pode errar.

Observe quanto auxílio poderá você desenvolver no trânsito, respeitando sinais.

Acrescente paz e reconforto à dadiva que fizer.

Evite gritar para não chocar a quem ouve.

Pague a sua pequena prestação de serviço à comunidade, conservando a limpeza, por onde passe.
Sobretudo, mostre simpatia e reconhecerá que o seu sorriso, em favor dos outros, é sempre uma chave de luz para que você encontre novas bênçãos de Deus.




Do livro Amanhece, pelo Espírito André Luiz ,  Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 1 de julho de 2014

" CAUSA & EFEITO "


 
 
 
Estreia em 03 de julho 2014, nos cinemas do Brasil, o Filme Causa & Efeito.
 
Filme que retrata o drama do policial Paulo (Matheus Prestes) que enfrenta um grande trauma após perder a esposa e o filho em um acidente de carro. Ele não consegue aceitar o fato de que o responsável pelo crime não tenha sido punido, e acaba decidindo fazer justiça com as próprias mãos. Paulo passa a matar outras pessoas, mas não consegue assassinar Madalena, quando descobre a sua triste história de vida. Os dois se apaixonam e fogem juntos, usando as palavras de um padre, um pastor e um espírita para reconstruir as suas vidas.
 
 
 
 

" DIANTE DO MUNDO "





Ante os pesares do mundo,
Observa, alma querida,
A dor que ilumina a vida,
Sob as provas, tais quais são...
A Terra é uma grande escola
De que temos o usufruto,
Lembrando enorme instituto
De trabalho e elevação.

 

Nascemos e renascemos,
Atendendo a leis concisas,
Conforme as lições precisas
Que temos nós para dar;
No serviço que nos cabe,
Naqueles com quem vivemos,
Jazem os pontos supremos
De nosso próprio lugar.
 

Nas tarefas em que estejas,
Cumpre o dever que te assiste,
Se a vida parece triste,
Não te queixes de ninguém...
Cada pessoa na Terra
Intimamente é chamada
A servir, de estrada à estrada,
Para a vitória do bem.

 

O homem robusto e moço
Que administra a riqueza,
Traz, por vezes, rude e acesa,
A fogueira da aflição;
A mulher que exibe ao colo
A cruz em jóias e luzes,
Às vezes tem muitas cruzes
Por dentro do coração.

 

Nunca censures. Trabalha,
Crê, auxilia e não temas.
Cada qual guarda problemas,
Em forma de sombra e dor.
Quem mais serve e mais perdoa
É aquele que se renova,
Vencendo, de prova em prova,
Na grande escola do amor.





Do livro Coração e Vida, pelo Espírito Maria Dolores, médium Francisco Cândido Xavier

terça-feira, 24 de junho de 2014

" INDEPENDÊNCIA ESPÍRITA "


 
 
O espírita, em verdade, pode e deve: 

Estimular as boas obras, mas saber com que meios; 

Ler de tudo, mas saber para que; 

Andar em qualquer parte, mas saber para onde; 

Cooperar no bem de todos, mas saber com quem convive; 

Prosperar, mas saber de que modo; 

Guardar a fé, mas saber porquê; 

Agir quanto deseje, mas saber o que faz; 

Falar o que queira, mas saber o que faz; 

Lutar corajosamente, mas saber com que fim; 

Elevar-se, mas saber como; 

O espírita pensa livremente, mas precisa discernir.
 
 
 
Do livro Caminho Espírita, pelo Espírito Albino Teixeira, médium Francisco Cândido Xavier.
 

terça-feira, 10 de junho de 2014

" TROVAS DO RECONFORTO "

Dificuldade e provas?
Põe a tristeza de lado.
Muita aflição do caminho
É socorro disfarçado.
 
Perdeste? Não te lamentes.
Cessa o pranto em que te esgotas.
A ciência de vencer
Aprende-se nas derrotas.
 
O fracasso não existe
Se o trabalho não te cansa.
Só não existe vitória
Onde se perde a esperança.
 
Injúrias e humilhações?
Fica nas regras do amor.
Onde o perdão rege a vida
O vencido é o vencedor.
 
Sofrimento quando chega,
Furtando-te sonho e paz,
É bênção que o Céu envia
Para saber como estás.
 
 
 
 
 
Do livro Rosas com Amor, pelo Espírito Lucano dos Reis, médium Francisco Cândido Xavier.
 

domingo, 11 de maio de 2014

" FELIZ DIA DAS MÃES "



Mãezinha,

Enquanto o  mundo te adorna a presença com as legendas sublimes, abrilhantando-te o nome, quis trazer-te a homenagem de meu reconhecimento e de meu carinho, segundo as dimensões de tua bondade, e te rememorei os sacrifícios...

Revi, Mãezinha, as tuas noites longas, junto de mim, quando a febre me atormentava no berço. Anjo transformado em mulher, erguias as mãos para o Céu e o que falavas com Deus me caia no rosto em forma de lágrimas!... Tornei a encontrar-te os braços acolhedores, festejando-me o retorno à saúde, com a doçura de teus beijos. 

E, vida em fora, o pensamento recuou para lembrar-te... 

Com a retina da memória, contemplei-te os lábios pacientes, ensinando-me a pronunciar as preces da infância: e nesses lábios inesquecíveis, fitei os sorrisos de júbilo, quando me deste os primeiros livros da escola. 

Depois, acompanhei-te, passo a passo, o calvário de renúncia em que me levantaste para a vida. 

Quantas vezes me abraçaste, trocando bênçãos por aflições, não conseguiria contar... Quantas vezes te ocultaste no sofrimento para que a alegria não me fugisse, realmente, não sei... 

Passou o tempo e, hoje, de alma enternecida, anseio debalde surpreender as palavras com que algo te venha a dizer de meu agradecimento; entretanto, eu que desejaria medir o meu preito de afeto pelo tamanho de teu devotamento, posso apenas calcular a extensão de meu débito para contigo, a repetir que te amo e que em ti possuo o meu tesouro do Céu. 

Perdoa, Mãezinha, se nada tenho para dedicar-te, senão as pérolas do meu pranto de gratidão, iluminadas pelas orações que endereço a Deus por tua felicidade. E, se te posso entregar algo mais, deixa que te oferte o meu próprio coração, neste livro de ternura, por dádiva singela de minha confiança e carinho, num ramalhete de amor.

Meimei, Chico Xavier.